O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro por envolvimento na chamada "trama golpista". O voto decisivo veio da ministra Cármen Lúcia, natural de Montes Claros e com raízes profundas no Norte de Minas, onde viveu parte da infância em Espinosa.
Com seu posicionamento firme, lúcido, e muito bem embasado, Cármen Lúcia com sua leveza e elegância, acompanhou os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, consolidando o placar de 3 a 1 pela condenação de Bolsonaro e outros sete réus por crimes como golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa e dano ao patrimônio público.
Natural de Montes Claros e com infância vivida em Espinosa, no Norte de Minas, a ministra marcou o julgamento com uma fala que ecoou em todo o país: “O que há de inédito, talvez, nesta ação penal, é que nela pulsa o Brasil que me dói. A presente ação penal é quase um encontro do Brasil com seu passado, com seu presente e com seu futuro.”
Com trajetória marcada pela firmeza e pela defesa da democracia, Cármen Lúcia mais uma vez entrou para a história com um voto de peso no STF.
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