quarta-feira, 11 de novembro de 2020

REFLEXÕES SOBRE A DEMOCRACIA – Entrevista com a Irmã Mônica


As eleições municipais acontecerão no próximo domingo, dia 15 de novembro. Segundo as pesquisas, ainda existem eleitores indecisos em Porteirinha. 


Você sabe como escolher um bom candidato? Sabe quais são as funções dos prefeitos e vereadores? Conversamos com a Irmã Mônica, religiosa da Congregação Filhas de Jesus e coordenadora geral da Associação Casa de Ervas Barranco de Esperança e Vida (ACEBEV) e ela nos passou algumas informações importantes para reflexão. Pegue seu cafezinho e acompanhe esta entrevista com a gente: 


1- Irmã, o que representa o dia das eleições?

É a festa da democracia. Só quem viveu e se lembra dos tempos de 64, guarda na memória o jejum do exercício da cidadania. A escolha legítima é o exercício do cidadão em delegar poder e se autoafirmar democraticamente. É um direito.


2- O que isso significa?

Seu significado é o cidadão delegar a confiança na administração dos bens comuns para a comunidade.


3- A senhora acha bom ou ruim o voto obrigatório?

É bom o voto livre. Porque o cidadão vai exercer com plenitude o seu direito de escolha e administrador público de sua confiança para administrar os bens comuns do seu território.


4- O que compreende o exercício da missão de um prefeito? A senhora poderia nos dar exemplos de funções que não podem faltar no serviço prestado pelo prefeito?

Zelar pelo bem público, fazer funcionar os serviços aos cidadãos e não se deixar ser corrompido. Também aplicar bem os recursos públicos e acompanhar a execução dos trabalhos. Acredito que as principais funções são a transparência, a prestação de contas, o exercício e o cumprimento e garantia dos direitos dos cidadãos. 


5- Qual é o papel principal do vereador? 

Legislar em prol da melhoria da qualidade de vida de todas as pessoas do município. Fiscalizar que o executivo está fazendo e como está sendo feito. Ajudar a levar o município para frente. 


6- O que a senhora pensa sobre a compra e venda de votos? 

A compra e venda de votos são inadmissíveis. É o cidadão ir pelo reducionismo. É um erro dos dois lados: quem vende e quem compra.

Observa: a pessoa vai reduzir seu exercício democrático a  cimentos, tijolos, favores, etc... ou mesmo dinheiro?

Vamos refletir: Se eu voto a troco de mil tijolos... Saímos, votamos e voltamos. Mas e depois acaba o período eleitoral? Se eu adoecer e, de  repente, vou procurar recurso para o seu fulano arranjar uma vaga para mim. O que acontece? O que ele pode dizer mesmo eu tendo votado nele? “Seu voto cara, me custou 1.000 tijolos, vai para lá, não tenho nada a ver com você.” Por isso é muito importante votar consciente e jamais vender ou trocar o voto. 


Com contribuições de Zander Magalhães e Eliane Santos 



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