segunda-feira, 26 de novembro de 2018

#ARTIGO


MÃOS À OBRA!



O Brasil é o 5º (quinto) país do mundo em extensão territorial e o 4º (quarto) em terras contínuas. Tem a mais extensa floresta tropical e dispõe de 12% (doze por cento) de toda a água potável do planeta, além de petróleo, minérios, gás e uma vasta biodiversidade. Esta vastidão territorial, com um só idioma oficial, abriga uma diversidade cultural, social, religiosa e, sobretudo, étnica, representada pelos brancos, negros, amarelos, mulatos, cafuzos, albinos e mamelucos, frutos de uma miscigenação que teve o seu nascedouro no limiar do século XVI, com o cruzamento dos portugueses trazidos por Cabral, com os índios e negros aqui encontrados.

No período colonial recebeu, também, a contribuição genética de africanos, espanhóis e ingleses e, com a abertura dos portos às nações amigas, pela Família Real, em 1808, recebeu imigrantes de várias origens, formando, desde então, uma população miscigenada: luso-indo-nipo-teuto-anglo-sino-hispano-ítalo-árabe-brasileira, dentre outras origens. Para ilustrar isto, tomemos como exemplo as seleções brasileiras de futebol, que, com apenas 23 (vinte e três) atletas, sempre retrataram a nossa heterogeneidade racial. Os imigrantes aqui acolhidos, consideram-se nossos compatriotas, por que Pátria é, também, aquela que acolhe.

Segundo estudiosos do Direito, o nosso Código Penal, de 07 de dezembro de 1.940 e os dispositivos legais contidos nas Leis Orgânicas Municipais, e nas Constituições Estaduais e Federal, precisam ser revistos e atualizados, para que as vidas humanas, as florestas, a água, a fauna, e a flora sejam preservadas com muito mais rigor. Leis complacentes são, também, fatores estimulantes à criminalidade.

Com a palavra, os Senhores Legisladores, que, em nome e à custa da população multirracial brasileira, ocupam as cadeiras macias das Câmaras Municipais, das Assembleias Legislativas e do Congresso Nacional. Mãos à Obra, gente! Enquanto ainda há tempo!



*Antônio Fernandes Guimarães, mais conhecido como ‘’Toninho Orelha Branca - o escritor’’.

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