terça-feira, 6 de outubro de 2020

Movimento agroecológico apresenta propostas para as eleições municipais


Será que os candidatos da região estão mesmo comprometidos com o futuro, com o desenvolvimento sustentável, com a saúde e com a qualidade de vida das familiais do campo e da cidade? 

Se sim, certamente vão abraçar a campanha Agroecologia nas Eleições’, uma ação realizada por uma rede de entidades e coordenada pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). A iniciativa é um esforço coletivo em todo o país para mapear políticas e programas municipais que apoiam a agroecologia e a agricultura familiar, promovem a segurança alimentar e nutricional e geram renda nos territórios. 


“O objetivo da campanha ‘Agroecologia nas Eleições’ é promover o debate público durante o processo eleitoral e subsidiar a ação dos poderes executivo e legislativo dos municípios, além de evidenciar a importância da participação da sociedade civil na elaboração e execução de políticas públicas efetivas”, explica Denis Monteiro, agrônomo e secretário executivo da ANA.


Entre os resultados da campanha está um documento com 36 propostas, organizadas em 13 campos temáticos, para a criação de políticas públicas de apoio à agricultura familiar e à agroecologia, a  ser entregue a candidaturas de cidades pelo Brasil. No formato de carta-compromisso, o documento é denominado ‘Agroecologia nas Eleições: Propostas de Políticas de Apoio à Agricultura Familiar e à Agroecologia e de Promoção da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional em Nosso Município’.


Elaborado a partir de um levantamento que identificou cerca de 700 exemplos de iniciativas de apoio ao setor, o documento-base foi preparado para ser adaptado à realidade de cada município, de modo a comprometer as candidaturas.


“A produção sustentável de alimentos acontece nos municípios, onde estão também os consumidores. Em muitos casos, a própria prefeitura é um dos compradores desses alimentos, a exemplo das compras feitas para o Programa Nacional de Alimentação Escolar, o PNAE”, explica Flavia Londres, engenheira agrônoma e membro da Secretaria Executiva da ANA.


“Por isso, este é o momento certo para conquistarmos o compromisso de candidatos e candidatas com a ampliação das políticas públicas municipais de fomento à agroecologia e à agricultura familiar”, completa.


As iniciativas identificadas evidenciam uma grande diversidade de possibilidades para a intervenção pública a partir do poder executivo municipal. Mostram também que muito pode ser feito pelas câmaras de vereadores/as. Boas ideias já colocadas em prática em todo o país não faltam.


O conteúdo pode ser baixado em formato editável para compromisso personalizado das candidaturas no seu município, abordando propostas nos seguintes eixos temáticos:


·        - Comercialização, circuitos curtos e compras institucionais

·         - Inclusão produtiva com segurança sanitária

·         - Infraestruturas nas áreas rurais

·         - Reforma agrária e direitos territoriais de povos indígenas e comunidades tradicionais

·        -  Sementes, biodiversidade, águas e meio ambiente

·         - Cultura e comunicação

·         - Resíduos sólidos e compostagem

·         - Agricultura urbana

·         - Práticas integrativas e complementares no SUS

·         - Assistência técnica e extensão rural

·         - Apoio à produção e organização e enfrentamento à violência contra as mulheres

·         - Educação e juventudes

·         - Controle e restrição de atividades que geram impactos negativos

Clique aqui para acessar a íntegra do documento ‘Agroecologia nas Eleições: Propostas de Políticas de Apoio à Agricultura Familiar e à Agroecologia e de Promoção da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional em Nosso Município’. 


Adaptação do texto da Articulação Nacional de Agroecologia

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